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14/11/2025
Quem disse que a Matemática vive apenas nos livros e nas fórmulas? No Colégio Alternativo, ela também se revela nas dobras de papel, nas cores e na arte. Os alunos do 2º ano do Ensino Médio, participantes do Itinerário de Matemática – Núcleo de Investigação Matemática, mostraram que aprender pode ser, literalmente, uma experiência prática e encantadora.
Em uma proposta que uniu conhecimento, empatia e muita criatividade, os estudantes prepararam e conduziram uma oficina de origami para os colegas do Ensino Fundamental I e II. A atividade teve como objetivo estender o aprendizado da Matemática de forma lúdica e interativa, estimulando habilidades como raciocínio espacial, coordenação motora, colaboração e expressão artística.
Durante algumas semanas, os jovens se organizaram em grupos e mergulharam no universo do origami. Pesquisaram a história, conceitos geométricos, simetrias e formas, escolheram modelos e treinaram o passo a passo para ensinar com segurança e clareza.
No Colégio Alternativo, o Itinerário de Matemática – Núcleo de Investigação Matemática é um espaço em que os alunos do Ensino Médio exploram o conhecimento para além do currículo tradicional. O foco está em aprofundar o raciocínio lógico, desenvolver projetos, resolver problemas e aplicar a Matemática em situações reais.
A proposta da oficina de origami surgiu exatamente dessa busca por trazer sentido ao aprendizado, conectando teoria e prática. Ao prepararem a atividade, os alunos do 2º ano precisaram planejar, pesquisar, dividir tarefas e se comunicar com clareza, exercitando competências essenciais para a vida pessoal e acadêmica.
O projeto também reforçou a importância da colaboração entre as etapas de ensino, um dos valores do Colégio Alternativo. Quando um aluno do Ensino Médio ensina um estudante do Fundamental, ambos aprendem: o mais novo ganha referência e motivação; o mais velho consolida conteúdos e desenvolve responsabilidade e empatia.
E é nesse equilíbrio entre aprender e ensinar que a Matemática deixa de ser apenas um conjunto de números e fórmulas — para se tornar uma linguagem viva, cheia de sentido, beleza e possibilidades.
Ao trabalhar com as mãos, os alunos compreenderam conceitos matemáticos, mas também exercitaram a paciência, a concentração e o olhar estético.
Enquanto dobravam os papéis, aprendiam sobre formas geométricas e simetria, mas também sobre resiliência e persistência — afinal, cada tentativa fazia parte do processo de aprender.
Para o Colégio Alternativo, atividades como essa representam o verdadeiro sentido de uma educação integral. A arte das dobras japonesas, que há séculos encanta pessoas de todas as idades, encontrou na Matemática um novo papel: o de construir pontes entre alunos, estimular a criatividade e transformar o aprender em algo prazeroso e significativo.
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